era dia intenso ao abrir a janela
mas estranhamente aquela luz não me ofuscava a visão
da janela pensava
aqueles barcos, como eles iam assim deslizando pelo mar daquele litoral?
era manhã a esmo e olhando resolvi navegar também
conhecer o que me era possível
e como era possível aquele barco navegar tão livremente assim?
mesmo com dúvidas era guiado por aquele sextante feito de conchas
vai encontrar com corais, carícias e outras coisas mortais
o pé na terra e na água é a vida do barco navegante
um pé lá e outro cá observando como fazer a melhor carta náutica para seus desejos
lábios como astros tem, pois a boca nos leva a um caminho muito maior que a Roma, astrolábios para fácil seguir.
Deixa só fluir mares outros que a costa contrita não te permite.
Deixa soar o canto da areia que em contato com a água
faz o barco navegar mais feliz.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 21/01/2014