quero um sextante para te seguir nesse mar novo todo que vc me mostrou
quero um barco firme e justo para entender o oceano que nos abarcará
quero um daqueles sonhos valentes em que a gente acorda de medo mas
dorme de novo pra ver o final e descobre que a dor daquele sonho
foi nada mais que febre de crescimento
quero o maracujá doce de comer, de ter a mão o profundo caminhar
quero o ácido cítrico que limpa e dá prazer a boca
quero o estonteado do músico com o instrumento
quero o odor da arte da natureza de colocar a vida nessa minha linha
só o barco justo pra gente navegar.
Tiago Felipe Viegas Carneiro 12/08/2014
Anúncios